03 março 2012

Rio Douro


Por acaso, ou não, existia um banco virado para o rio. Daqueles que estão ali quietos à espera do teu descanso. E na margem, um barco que prende o olhar e deixa a imaginação à deriva pelas águas serenas de um rio que tem poemas...

RÉGUA QUE ME MEDES SAUDADES


Recebes-me no cais e aberto amplexo
Onde o meu coração ancora à justa,
E se deixar-te em breve já me custa,
Consola-me o perdão do teu reflexo

Em cores que o rio dilui em brilhos,
Apagando uma sombra de saudade
Que perpassa os meus olhos sem vaidade
De ser a mais pródiga dos teus filhos...

Mas maduro é o amor que nos reúne
Para cá das agruras do Marão,
No lar onde 'inda acendo o mesmo lume...

E d'ouro é o cordão que nos enlaça -
Gavinha que me faz do coração
Cacho d'uvas que nunca chega a passa.

(Autora do poema: Teresa Teixeira)

25 abril 2011

Vidas eternas...

Estavas tão perto e eu não te vi, não senti o teu cheiro, não ouvi a tua voz...
Alguma coisa entre as nossas vidas se perdeu para sempre e hoje eu sei que sou feliz assim.
...

17 abril 2011

Passeio em família

Primeiro um...

Depois outro...

E entretanto o resto do bando!


21 dezembro 2010

É tarde...


É tarde
E lá fora, o céu já foi envolto
De mansinho
No manto frio da escuridão.

 

20 novembro 2010

Por aí...

Pois, sem banco... mas com o mar todo para ti! É teu, só teu nestes dias frios de inverno.
Frio será o tempo lá fora. Fora da tua pele... Mas dentro do coração o calor da força que a natureza te dá! Tão pura e segura de si.
O mar e a brisa... aquela que te corta o ar agora que o inverno chegou.
O mar...louco e solto que brinca com a força e se lança sem medo para fora de si mesmo...
Senta-se por aí, sei lá... ou não fiques aí sentado e vai aproveitar a vida lá fora, onde a natureza chama por ti!

05 setembro 2010

Vidas

Um destes dias, tenho a certeza, cruzamo-nos por aí! Tenho a certeza. 
Cruzei-me contigo na fila de entrada para o comboio. Saíste duas paragens à frente... na minha viagem segui acompanhada por outras vidas igualmente estranhas! 
Estivemos algures na mesma livraria. Não sei o que procuravas... eu estava só a ver as novidades daquele outro escritor.
Procurávamos lugares comuns e corríamos desenfreadamente para um compromisso inadiável. 
Tu e eu e nem sabíamos. 
Continuamos sem saber e somos afinal, dois estranhos num mundo de gente desatinada por chegar não sei onde.
Tu não sabes, eu não sei!

27 julho 2010

Pôr-do Sol

Queres um Pôr-do-Sol?
Senta-te por aí! 
Não tenho por aqui nenhum banco, mas ofereço-te um fim de tarde de cores quentes, para descansares o olhar...

25 julho 2010

Banco d'aMar

Já foi Instantes_Click e um dia resolvi cala-lo e sumir com ele!
Agora é um simples Banco d'aMar. Daqueles em que sentamos, fechamos os olhos e sentimos a carícia da brisa.

Estejam atentos, vou sentar-vos o olhar em bancos que eternizo pelas minhas passagens e quando levar a máquina comigo!

26 janeiro 2009

...o Mar!




O Mar! Simples! Poderoso! Grande!